O jornalista brasileiro Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira, 10 de Julho, em sua casa, no Rio de Janeiro, vítima de um acidente cardiovascular.
Foi durante 14 anos, apresentador do programa Domingo Espetacular, da Record TV. Paulo Henrique Amorim era natural do Rio de Janeiro e o seu primeiro emprego foi no jornal A Noite, da capital fluminense, em 1961.
Ficou conhecido após começar na televisão, principalmente durante a sua passagem pela Rede Globo e pela Record TV. Além disso, foi correspondente em Nova Iorque da revista Realidade e, depois, da revista Veja.
Paulo Henrique Amorim, tinha 77 anos, deixa a mulher, Geórgia Pinheiro, e uma filha.
O profissional também teve passagens pela Band, TV Cultura e pela extinta TV Manchete. Paulo Henriques Amorim era conhecido por não esconder os seus posicionamentos políticos e deixa um legado para o jornalismo brasileiro.
O seu trabalho era também reconhecido e apreciado em Angola. O jornalista David Themudo, antigo quadro da Televisão Pública de Angola (TPA) e hoje na Vida TV, destacou a “forma vertical” como Paulo Henrique Amorim fazia o “jornalismo contundente e ousado”.
“É um dia triste para o bom jornalismo. Acompanho -o há cerca de 18 anos ou um pouco mais e, marcou-me efectivamente a forma vertical como fazia um jornalismo contundente e ousado na forma de abordar os assuntos. Destaco o seu posicionamento contra a prisão de Lula da Silva e a guerra aberta que declarou contra a eleição de Jair Bolsonaro [para Presidente da República Federativa do Brasil], além de uma forma muito pessoa de apresentar na televisão”, disse o jornalista angolano.
Já jornalista Cabingano Manuel, disse que Paulo Henrique Amorim, era “uma das grandes referências do jornalismo actual” e destacou ” a sua trajectória e trabalho com o jornalismo de investigação”.
