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MPLA espera papel fiscalizador da Assembleia Nacional de Angola

O deputado do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse” afirmou, em Luanda, que a Assembleia Nacional vai continuar a fiscalizar as ações do executivo para a correção do que está mal.

O dirigente do partido no poder em Angola desde 1975, igualmente secretário do Bureau Político do MPLA para as Relações Internacionais, falava à imprensa no fim da reunião constitutiva da IV legislatura da Assembleia Nacional.

Para o deputado da maior bancada parlamentar, nesta legislatura deve ser cumprido o programa da Assembleia Nacional, por todos os deputados eleitos, sem distinção partidária.

“Somos todos deputados do povo, fomos eleitos pelo povo e temos de cumprir com o programa do Governo e aqui na Assembleia o programa da Assembleia Nacional. Somos todos aqui angolanos”, sublinhou.

Segundo o deputado, nesta legislatura devem ser discutidos e aprovados os projetos que venham a condizer com as necessidades de melhoria da vida da população, sendo esse o maior objetivo da sua bancada parlamentar.

“A Assembleia Nacional vai continuar com o seu objeto de trabalho, a fiscalização naquilo que for possível, ver o que está bem, o que está mal, corrigir tudo o que estiver mal, vai ajudar o Governo a cumprir com o seu programa, para isso é preciso que haja uma fiscalização para ajudar a corrigir o que estiver mal para o bem da nossa população”, avançou.

Por sua vez, o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, que tomou hoje posse como deputado, apontou a vontade da bancada parlamentar em “adotar uma postura de maior impacto”, tendo em conta a existência de tarefas, de situações, que precisam implementar.

“Achamos que é preciso dignificar a Assembleia Nacional, trabalhando para uma verdadeira separação de poderes e isto permitir-nos-á passar também para outra situação, que é a necessidade de despartidarização do Estado”, disse.

O dirigente realçou que há várias dificuldades que enfrentam enquanto organização e também enquanto cidadãos, resultado da inexistência de “fronteiras entre o Estado e o partido que governa o país”.

“Temos toda a necessidade de enveredar por esta luta para que, de um lado, se consolide o Estado, mas para que o Estado se consolide é preciso que seja despartidarizado”, enfatizou.

Já o deputado da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Lindo Bernardo Tito, augurou para esta IV legislatura um melhor desempenho daquela bancada parlamentar, agora reforçada com mais oito deputados que na legislatura anterior.

“Vai ser melhor que a anterior, na legislatura anterior o nosso grupo parlamentar com oito deputados foi o que é, hoje, com 16, acredito que vamos ser melhor que na legislatura anterior”, referiu.

Para os próximos cinco anos, o também vice-presidente da segunda maior força da oposição angolana tem “na forja” várias iniciativas legislativas, viradas sobretudo para o combate à corrupção.

“Nós vamos trazer iniciativas no sentido de combater a corrupção e de garantir e assegurar o Estado democrático e de direito e para promover a participação política dos cidadãos”, salientou.

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