DestaquesPolítica

Nações Unidas elogiam governação de João Lourenço

O coordenador residente do Sistema das Nações Unidas em Angola, Paolo Balladelli, reconheceu que existe transparência na governação em Angola, mas defendeu que a mesma deve estar alinhada ao Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, com a Agenda 2030 e com os 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

Paolo Balladelli, que falava durante a sessão de abertura de um ciclo de palestras organizada pela Provedoria de Justiça, sugeriu ainda que Angola materialize os  direitos sociais, económicos, culturais e políticos, para atingir as 17 metas da Agenda 2030 e do PDN.
O representante das Nações Unidas apontou a Provedoria de Justiça como uma instituição essencial nos esforços nacionais de alcançar as metas do PDN 2018-2022 e, através delas, a realização das metas da Agenda 2030 sobre o Desenvolvimento Sustentável.

O italiano ao serviço da ONU reconheceu que Angola está numa fase de mudanças evidentes, tendo destacado o processo de descentralização do poder local e a aproximação entre o Governo e a sociedade civil, que, na sua opinião, vai ser consolidado com a implementação das autarquias.

“O país está a viver uma nova fase com o aumento da governação participativa”, disse Paulo Balladelli.

A Provedoria de Justiça procedeu ontem à abertura de um ciclo de palestras sob o lema “O cidadão, a nossa ocupação, o cidadão a nossa preocupação, mais direito mais cidadania, mais cidadania e mais direito”. Paolo Balladelli  recomendou às instituições do Estado o reforço da parceria com a Provedoria de Justiça para melhor diagnosticar as preocupações dos cidadãos na perspectiva dos seus direitos fundamentais.

Ao referir-se à necessidade de aproximação entre os cidadãos e a Provedoria de Justiça, Balladelli ressaltou que os cidadãos, para além de perceberem melhor o papel da Provedoria de Justiça, vão igualmente compreender o funcionamento do Estado e como juntos podem ter uma Angola com boa governação e ter os direitos dos seus cidadãos reconhecidos e aplicados.

Para o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas em Angola, o provedor de Justiça, apesar de ter meios informais para implementar a sua missão, é o pilar da justiça, da legalidade e da Administração Pública.
Paolo Balladelli considerou ainda que o provedor de Justiça tem um papel importante na solução das principais preocupações do cidadão. A Provedoria de Justiça, sublinhou, é para o cidadão um meio institucional independente e legítimo para apresentar as suas petições e reclamações sobre os seus direitos fundamentais nas diferentes vertentes da sua vida social, económica e política.

“Para a consolidação da paz e estabilidade nacional, um atendimento eficaz às petições dos cidadãos através deste mecanismo institucional, pode prevenir e mes-mo evitar possíveis actos de instabilidade resultante de descontentamentos e frustração”, disse.

As Nações Unidas, referiu, consideram que é possível fazer um diagnóstico das aspirações dos cidadãos através de relatórios e recomendações. Esses instrumentos, acrescentou, devem ser entregues ao Parlamento e ao Executivo para poder refazer as políticas e programas relevantes que podem resolver os problemas dos cidadãos.

Paolo Balladelli chamou a atenção das instituições do Estado sobre a necessidade de reforçarem a sua parceria com o provedor de Justiça, não apenas para melhor viabilizar o trabalho do provedor, mas também para poderem melhor diagnosticar as preocupações dos cidadãos, na perspectiva dos direitos fundamentais.

O representante das Nações Unidas em Angola realçou igualmente a  aproximação que existe entre as instituições do Estado e a sociedade civil angolana. “Agora, temos a possibilidade de discutir e apresentar ideias sobre a situação dos direitos”, disse Paolo Balladelli, afirmando ser este o momento para aplicação da participação da cidadania.

Fonte: JA

Deixe o seu comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Botão Voltar ao Topo

Discover more from Vivências Press News

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading