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Nicolás Maduro corta relações diplomáticas com os EUA

O Presidente venezuelano, que falava a partir do palácio presidencial, acusou os Estados Unidos da América de “intervencionismo”.

“Decidi romper as relações diplomáticas e políticas com o governo imperialista dos Estados Unidos”, disse Nicolás Maduro.

O anúncio de Maduro foi feito horas após o líder do Parlamento, Juan Guaidó, se ter autoproclamado Presidente interino da Venezuela, perante milhares de pessoas concentradas em Caracas.

Em resposta a esta acção, Nicolás Maduro disse, perante os seus apoiantes em frente ao Palácio Presidencial de Miraflores, que “compete aos órgãos de justiça actuar de acordo com a lei e os códigos da Venezuela, já que cabe à justiça preservar o Estado, a ordem democrática e a lei venezuelana”.

Juan Guaidó, engenheiro mecânico de 35 anos, tornou-se rapidamente o rosto da oposição venezuelana ao assumir, a 3 de Janeiro, a presidência da Assembleia Nacional, única instituição à margem do regime vigente no país .

Nicolás Maduro iniciou a 10 de Janeiro o seu segundo mandato de seis anos como Presidente da Venezuela, após uma vitória eleitoral cuja legitimidade não foi reconhecida nem pela oposição, nem pela comunidade internacional.

Os Estados Unidos da América, o Canadá, a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Brasil, a Colômbia, o Peru, o Paraguai, o Equador, o Chile e a Costa Rica também já reconheceram Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela.

Até agora, só o México anunciou que se mantém ao lado de Nicolás Maduro.

Fonte: Lusa

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