
A partir do dia 27 de Janeiro, todos os bancos públicos vão reter público vão as notas de 500 euros que cheguem à sua posse. A medida tem como objectivo evitar que sejam realizadas “actividades ilícitas”, revelou o jornal El País.
Em 2016 o Banco Central Europeu (BCE) tinha previsto parar com a produção da nota de 500 euros no final de 2018. Portanto, 27 de Janeiro foi a data determinada pelo BCE para que os bancos centrais dos países da zona euro (excepto os da Alemanha e da Áustria) comecem a reter estas notas quando chegarem à sua posse.
As notas continuam a ser válidas e podem ser utilizadas para pagamentos mas no momento em que cheguem a um banco central dentro da zona euro serão retidas.
“A nota de 500 euros, tal como outras notas do euro, vai sempre ter o seu valor e pode ser trocada nos bancos nacionais da zona euro num período ilimitado de tempo”, afirma o BCE
O BCE assegura ainda que, juntamente com os bancos centrais nacionais da área do euro, “tomará medidas para garantir que as restantes notas estão disponíveis em quantidades suficientes”.
Em Novembro de 2018 havia 521,3 milhões de euros de 500 euros em circulação na Europa, o que representa uma diminuição significativa face aos 611,8 milhões que circulavam em Janeiro de 2016, pouco antes de o BCE ter anunciado que iria deixar de emitir notas deste valor.
Países como a Alemanha, Áustria e Luxemburgo estão contra o fim da nota de 500 euros e a medida não vai para a frente tanto na Áustria como na Alemanha.
A nota de 500 euros recebeu a alcunha de Bin Laden, devido ao facto de todos já terem ouvido falar dela e poucos a terem de facto visto.
Fonte : Público.