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Novo chefe da diplomacia angolana promete ser motor nas relações externas 

O posicionamento do novo chefe da diplomacia angolana foi expresso hoje durante a cerimónia de apresentação aos funcionários do ministério e despedida do seu antecessor, afirmando que ” se calhar o Ministério ainda não assume o papel que a nação espera “.

” Não é só por culpa nossa de certeza, é por culpa alheia, mas nós vamos cuidar das nossas culpas para ver se podemos corrigir e melhorar “, disse Manuel Augusto, promovido de secretário de Estado a ministro, no novo Governo, liderado por João Lourenço.

Na cerimónia oficial de investidura como novo chefe de Estado angolano, realizada na terça-feira, em Luanda, João Lourenço, enumerou os países com o qual Angola dará primazia para principais parcerias.

” Angola dará primazia a importantes parceiros, tais como os Estados Unidos da América, República da China, a Federação Russa, a República Federativa do Brasil, a Índia, o Japão, a Alemanha, a Espanha, a França, a Itália, o Reino Unido, a Coreia do Sul e outros parceiros não menos importantes, desde que respeitem a nossa soberania “, apontou o chefe de Estado, sem se referir a Portugal.

O chefe da diplomacia angolana, empossado no sábado para as funções, assinalou que Angola ” vai continuar a trabalhar com os países escalpelizados pelo Presidente da República “.

” Acreditamos que uma cooperação com estes países trará mais-valia para o nosso país (…) Mas para beneficiarmos desta mais -valia é necessário que nos vamos organizando “, observou .

Durante a sua intervenção, Manuel Augusto sustentou igualmente que “manter bem alto a bandeira e o nome de Angola” são ainda desafios para o sector que agora dirige, tendo garantido ao seu antecessor, Georges Chikoti , ” prosseguir ” o caminho da “valorização ” da diplomacia do país.

“Da sua contribuição para afirmação de Angola no mundo e da sua contribuição para o desenvolvimento económico e social, e naturalmente para melhoria do bem -estar da vida das nossas populações ” realçou.

O governante enumerou também uma série de problemas que os funcionários do Ministério das Relações Exteriores de Angola ainda enfrentam, como salários e instalações condignas, bem como uma remuneração especial para a carreira.

Reivindicações que garantiu serão feitas juntos das autoridades competentes: “O que mais importa é que queremos que a partir de agora possamos melhorar, possamos também reivindicar , mas para reivindicar temos que fazer por merecer e para merecermos temos de nos dedicar ao trabalho, temos que trabalhar na unidade ” concluiu .

Fonte : Lusa

One Comment

  1. O senhor terá pela frente uma enorme tarefa de limpar a casa, somente se os seus chefes, também forem transparentes no que concerne as nomeacoes, até ao uso dos dinheiros públicos a todos os niveis ( do minsiterio e do exterior). O senhor deveria limpar os orgaos exteriores de gente baixa e vilã, alimentada, pelo próprio chefe Pessela e escumalha. Quanto a China seria bom que os funcionários fossem devidamente avaliados, pois, a soberania do pais deve estaria acima de todos os dólares que imperam na questão dos vistos, pois torna-se num bom negocio para Pessela & companhia, mais o SME juntos…

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