
A nova família do kwanza “série 2020” entra em circulação a partir do dia 30 de Julho, anunciou, esta terça-feira, 7, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José Lima Massano.
O governador explicou que as novas notas entrarão em circulação de modo progressivo a partir do dia 30 de Julho, com as cédulas de 200 Kwanzas (AKz). Em Setembro a de 500 kwanzas, em Outubro as de 1.000 kwanzas, e em Novembro as de 2.000 kwanzas.
As notas de 5.000 kwanzas foram feitas ainda com o material actual – em algodão, também conhecido como papel e estarão disponíveis em Janeiro de 2021.
Neste momento, acrescentou o responsável, apesar da provisão legal, não se antevê a entrada em circulação da denominação de AKz 10 mil, a menos que se venha a mostrar absolutamente necessário.
A entrada em funcionamento será progressiva para permitir o conhecimento das suas características e assegurar que estejam disponíveis e em todo território nacional.
As novas notas conviverão com a existente, a série de 2012, até 31 de Dezembro de 2021.
O BNA publicará e dará visibilidade ao calendário de retirada das notas mais antigas para manter as suas características de segurança por período mais longo de tempo. As moedas metálicas actuais permanecerão em circulação sem qualquer alteração.
Ao discursar na cerimónia de apresentação da nova família do Kwanza, o governador reiterou que as notas de 200, 500, 1.000 e 2.000 foram produzidas com polímero, que se assemelha ao plástico.
De acordo com José de Lima Massano, a durabilidade é muito relevante, porque a intensidade da utilização e do manuseamento das notas, faz com que a sua vida útil seja reduzida, elevando os custos de saneamento do meio circulante.
Para além disso, o facto de nem em todas as zonas do País existirem delegações do BNA ou balcões de bancos comerciais dificulta o controlo de qualidade e a substituição atempada de notas em mau estado de conservação.
O governador do BNA explicou que com o polímero, há não apenas a novidade de notas em novo material, mas também a possibilidade de maior comodidade no seu uso e poupanças financeiras na gestão da circulação monetária.
“Não menos importante, é o facto de o novo substrato ser reciclável, tornando-as as notas mais amigas do ambiente”.