
A Organização Internacional para Migrações, OIM, está a apoiar oGgoverno da Guiné-Bissau para enfrentar a pandemia de covid-19. A agência está a oferecer apoio nas áreas de vigilância, formação e comunicação de risco.
O mês passado, a OIM lançou uma série de dados e monitoração para obter informações relevantes como a triagem de passageiros em todos os pontos de entrada, incluindo o aeroporto de Bissau, Osvaldo Vieira.
Essencial
Cerca de 30 agentes guineenses integraram a iniciativa. A comunicação é essencial para conter a contaminação do novo coronavírus. A OIM estendeu a formação a 125 líderes comunitários nos arredores das localidades de Gabu, Oio e Bafata. De entre os líderes formados estão ainda chefes de pequenos lugares e outros administradores locais, além de agentes de saúde, curandeiros, padres, irmãs e pessoal das rádios comunitárias.
Boatos
Uma das preocupações da OIM é com a desconstrução de mitos e boatos sobre a covid-19 e sobre como o vírus é transmitido. Em algumas comunidades, há relatos de curas milagrosas e promessas contra a doença. Algumas pessoas são levadas a crer que banhos de mar, por causa da salinidade da água, podem evitar a doença ou até mesmo ingerir suco de limão. A formação incluiu ainda material educativo para distribuição e alguns folhetos.
Teste
Os organizadores também querem combater estigmas e preconceitos que têm feito muitas pessoas evitarem a realização do teste que detecta a doença.
A OIM tem actuado em países africanos para combater doenças graves incluindo o ébola, e a chefe da agência na Guiné-Bissau, Laura Amadori, disse que estão a actuar com as autoridades do país para conter a disseminação do novo coronavírus.
Fonte: ONU News