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Polícia Nacional apreende mais de 10.000 quilates de diamantes em Luanda

A informação foi transmitida pelo porta-voz daquela operação policial de combate à imigração e ao garimpo ilegais, comissário António Bernardo, afirmando que a apreensão, dos referidos meios, na capital angolana, foi feita nos dias 10 e 11 deste mês.

De acordo com o oficial superior da Polícia Nacional, desta acção, que decorreu em Luanda, onde é controlado o “tráfico de diamantes”, resultou também na apreensão de uma viatura, vários equipamentos de apoio, recontagem e determinação do valor do diamante.

António Bernardo adiantou igualmente que a “Operação Transparência” registou já o “repatriamento voluntário” de 439.000 imigrantes ilegais detectados em todo o país (essencialmente nas províncias diamantíferas do leste), maioritariamente da República Democrática do Congo e que “nada traziam de valioso para o país “.

“Apenas se dedicavam à delapidação da nossa economia e, também, em concurso, o cometimento de vários crimes, como o tráfico de seres humanos, exportação de capitais e até mesmo actos ruins”, apontou.

A “Operação Transparência” começou a 25 de Setembro nas províncias da Lunda -Norte, Lunda -Sul, Malanje, Moxico, Bié, Cuando-Cubango e Uíge e, em Outubro, as autoridades alargaram para as províncias de Luanda, Cabinda, Zaire e Bengo.

O Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, é o coordenador da Operação Transparência, criticada por várias organizações não-governamentais, que apontam alegados “excessos” das autoridades angolanas no tratamento dos imigrantes ilegais.

Fonte: Lusa.

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