
O País produziu 9 milhões de quilates de diamantes no ano passado, 90% dos quais na Lunda Sul, onde está a ser construído um pólo de 77 milhões USD.
O Pólo de Desenvolvimento Diamantífero da Lunda Sul, com conclusão prevista para Novembro próximo, vai ter o estatuto de zona franca, com o objectivo de criar mais incentivos, promover investimento directo, nacional e estrangeiro e gerar emprego, avançou o jornal angolano Expansão.
Segundo o semanário angolano, a informação foi avançada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, no encontro que decorreu na passada semana para apresentação do Pólo aos investidores nacionais e estrangeiros interessados em desenvolver negócios, naquela que será a segunda Zona Franca do País, depois da Zona Económica Especial Luanda-Bengo.
A criação do Pólo vai permitir ao País desenvolver a Bolsa de Diamantes, mas também aumentar a produção da “pedra preciosa”, bem como reduzir o garimpo e elevar a capacidade de lapidação, que deverá atingir os 20% do total da produção de diamantes em Angola. “É um desafio enorme, não é fácil chegar a 20% da lapidação”, disse Diamantino Azevedo. Em 2019, o País exportou 5 milhões USD em diamantes lapidados.
O projecto representa um investimento de 77 milhões USD da SODIAM e, numa primeira fase, terá quatro fábricas de lapidação de diamantes, que se juntarão às quatro já existentes no País.