Fonte do gabinete do ministro da Defesa disse à agência Lusa que o pedido de demissão foi aceite por António Costa.
Na base da decisão de Azeredo Lopes estão os desenvolvimentos do processo de investigação judicial ao furto e recuperação das armas furtadas nos paiós de Tancos.
Nas últimas semanas, várias foram as personalidades políticas que se levantaram a favor da saída de Azeredo Lopes da pasta da Defesa, depois de o ministro demissionário ter sido acusado de saber do esquema de recuperação das armas roubadas de Tancos,
Numa escuta telefónica entre os majores da Polícia Judiciária Militar (PJM) Pinto da Costa e Vasco Brazão, interceptada aquando de uma investigação da Polícia Judiciária civil, o ex- porta voz da PJM garantiu ao colega ter entregado um memorando ao chefe de gabinete do ministro da Defesa.
O oficial entretanto colocado em prisão domiciliária, assegurou a mesma tese no interrogatório judicial: o ministro foi informado da “encenação” cerca de mês e meio depois da recuperação do armamento furtado em Tancos.
Azeredo Lopes sempre negou categoricamente ter tido conhecimento de qualquer “encobrimento”.
Fonte: Lusa