
Os órgãos de comunicação social foram hoje convocados para uma conferência de imprensa, pelas 12 horas em Lisboa (13 horas em Luanda).
Neste encontro o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, “explicou a posição portuguesa de reconhecimento de Juan Guaidó como Presidente encarregado de convocar eleições livres e justas na Venezuela”.
Augusto Santos Silva declarou em nome do Governo português o reconhecimento do presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, como “Presidente interino da Venezuela”, com o encargo de convocar e preparar eleições presidenciais “inclusivas, justas e democráticas”.
“Situação na Venezuela não se resolve por confrontação interna nem intervenção externa”, disse o titular da diplomacia portuguesa.
Portugal junta-se assim a outros países europeus, como Espanha, Reino Unido e Suécia, que já hoje reconheceram o presidente do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, como Presidente interino, após expirar o prazo de oito dias para que o Presidente Nicolás Maduro convocasse eleições presidenciais.
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda e Reino Unido tinham dado oito dias a Maduro para convocar eleições, um prazo que terminou domingo.
“Será feito aquilo que o ultimato diz, que é reconhecer a autoridade do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, nos termos da Constituição venezuelana”, disse na sexta-feira, Augusto Santos e Silva.
O Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanha a decisão do Governo, transmitida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, de reconhecer Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela com a missão de convocar eleições presidenciais.
Esta posição do chefe de Estado português consta de uma nota divulgada no portal da Presidência da República na internet com o título “Presidente da República acompanha Governo sobre a Venezuela”.
Fonte: JN.