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Presidente angolano informado sobre passos para reformas no Lesoto

O chefe da diplomacia do Reino do Lesoto informou hoje o Presidente angolano, João Lourenço, sobre a situação político-militar naquele país, onde Angola tem mais de uma centena de militares, que integram um contingente de paz da SADC.

Lesego Makgothi, que chegou quarta-feira a Luanda, para uma visita de trabalho de dois dias, referiu no final da audiência, que o encontro serviu para transmitir uma mensagem do primeiro-ministro do Lesoto ao chefe de Estado angolano.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Lesoto disse que apresentou também o Plano de Ação do Roteiro para a Implementação de Reformas do Reino do Lesoto, bem como o relatório de balanço da sua execução.

“Também neste encontro, no âmbito das responsabilidades do Presidente João Lourenço, na qualidade de presidente do órgão da SADC (Comunidade de Desenvolvimento de Países da África Austral) sobre cooperação nas áreas da política, defesa e segurança, é nossa missão atualizá-lo sobre os eventos que aconteceram no nosso país desde o dia 03 de junho, que realizamos eleições até dezembro”, disse.

Segundo Lesego Makgothi, o roteiro versa mais o processo de reforma em curso no país, “que é bastante aguardado a nível da região”.

Antes de ser recebido em audiência pelo chefe de Estado angolano, Lesego Makgothi manteve um encontro com o seu homólogo angolano, Manuel Augusto.

A situação político-militar no Reino do Lesoto, um enclave no meio da África do Sul, impulsionou a SADC a desdobrar, a pedido das autoridades locais, em 02 de dezembro de 2017, um contingente militar composto por 217 efetivos, dos quais 162 provenientes de Angola e os restantes da África do Sul, Namíbia e Suazilândia.

O Lesoto tem uma longa história de instabilidade política, com golpes de Estado militares em 1986 e 1991 e tentativas de golpe, como em 2014, tendo várias personalidades sido assassinadas, incluindo um ex-chefe do exército em 2015.

A última agitação político-militar ocorreu na sequência da morte, a 05 de setembro de 2017, do chefe de Estado-Maior do Exército, o general Khoantle Motsomotso, num tiroteio, numa caserna com dois oficiais militares rivais, que também morreram.

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