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Presidente da República quer mais investimento para combater desemprego

João Lourenço, que discursava na abertura do Fórum Empresarial Nacional, reconheceu um aumento dos níveis de desemprego, que atribuiu à recessão económica registada nos últimos anos no país .

“Trata-se de um problema que deve preocupar a todos e que só será resolvido com o aumento do investimento na economia, sobretudo do investimento privado”, disse citado pela Angop.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), referentes a 2018, avançados pela Angop, indicam que a taxa de desemprego em Angola se situa nos 28,8% por cento (cerca de três milhões de habitantes) e afecta sobretudo os jovens .

Para o chefe de Estado angolano, só com o aumento do investimento Angola poderá voltar a crescer , criar mais postos de trabalho e proporcionar aos angolanos melhores rendimentos.

Por isso, João Lourenço exortou os empresários a investirem mais nas indústrias pecuária, das pescas e do turismo.

O Presidente da República homenageou os empresários que conseguiram manter-se activos apesar da crise económica e financeira, reconhecendo o seu profundo patriotismo e capacidade de empreender em momentos e circunstâncias difíceis.

“Devem manter-se firmes, porque o compromisso do Executivo para mudar a situação é igualmente firme. As reformas que estão a ser implementadas vão, efectivamente, dar os frutos desejados para alavancar a economia angolana”, assegurou .

João Lourenço elencou uma série de medidas que estão a ser tomadas pelo Governo, nomeadamente na mobilização de recursos financeiros para financiar o sector privado angolano.

O Presidente da República apontou as linhas de crédito que estão a ser negociadas com um banco alemão e lembrou, igualmente, que o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) tem orientações para utilize os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento para bonificar as taxas de juros.

A nível externo, o Presidente da República referiu que instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), ou a Agência Francesa de Desenvolvimento estabeleceram programas com o Executivo angolano para mobilizar recursos, visando financiar projectos do sector privado em Angola.

Aos empresários, João Lourenço pediu que os recursos financeiros disponibilizados sejam utilizados de modo criativo, com vista a tornar a economia angolana sustentável e menos dependente do petróleo.

“Vamos trabalhar para estabelecermos uma relação mais positiva entre o volume de crédito concedido e os resultados que almejamos alcançar em termos de produção”, sublinhou.

Fonte: Lusa.

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