Numa declaração ao País, a propósito da prorrogação do regime de excepção, por mais 15 dias (de 26 de Abril a 10 de Maio), João Lourenço declarou que “o levantamento definitivo do Estado de Emergência e das restrições dependerá, sobretudo, da forma como forem cumpridas as medidas” impostas pelas autoridades, e sublinhou que essa decisão dependerá “do comportamento individual e colectivo” dos angolanos.
Segundo o Presidente, a prevenção continua a ser a melhor e a mais eficaz forma de luta contra o perigo mortal da covid-19, que já infectou 25 pessoas em Angola.
João Lourenço apelou à manutenção das medidas básicas de prevenção recomendadas pelas autoridades sanitárias, reiterando que os angolanos têm a exacta noção de quão difícil é observar o regime de confinamento forçado, pela ameaça do coronavírus.
Segundo o governante, este é o melhor caminho a seguir, como contribuição de Angola na luta global contra a pandemia, porquanto permitiu controlar o risco de propagação da doença no País.
Apelou, ainda, ao sentido de responsabilidade dos angolanos, fazendo cada um a sua parte, ficando em casa, lavando as mãos com frequência, mantendo a distância recomendada e o uso da máscara no transporte público, nos mercados entre outros locais.
O Chefe de Estado enalteceu também o empenho dos profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos e especialistas, policiais, militares, empresários, líderes religiosos, jornalistas e figuras da sociedade civil, pela luta comum contra a covid-19.
O novo período do estado de emergência começa a 26 deste mês, domingo, e termina a 10 de Maio. Segundo o Presidente, há algumas medidas de alívio em grande parte do País, abrindo-se a possibilidade do retomar paulatino da actividade económica.
Fonte: Angop