
A informação faz parte de uma comunicação enviada hoje pela direcção da Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola (CPEA) aos seus sócios, pais e encarregados de educação, transcrevendo uma carta enviada pela Comissão de Professores da Escola Portuguesa de Luanda, com base numa reunião que está comissão realizou na quarta-feira, 11 de abril .
” A Comissão de Professores da Escola Portuguesa de Luanda vem, por esta via, comunicar que o coletivo de docentes decidiu pela greve, na reunião de onze de abril de dois mil e dezoito, ocorrida às dezoito horas e trinta minutos :
Dias de greve :
-Dias 17,18 e 19 de abril, das 7h30 às 18h30;
-Dias 8,9 e 10 de maio, das 7h30 às 18h30;
-Dias 8, 19 e 27 de junho, das 7h30 às 18h30.”, refere o documento com data de hoje, 13 de abril.
Entretanto a direcção da Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, refere que “todos os esforços continuarão a ser feitos para encontrar soluções que permitam ultrapassar esta situação “.
Por outro lado, o aumento da propina de 280 mil para 336 mil kwanzas, terá levado os pais e encarregados de educação da Escola Portuguesa de Luanda, a acusarem em janeiro do corrente ano, a direcção da Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola de querer cobrar os dois meses de férias, proibidos por lei.
Fundada em 1986 com autorização do Ministério da Educação de Portugal, a Escola Portuguesa de Luanda obteve a autorização definitiva de funcionamento concedida pelo Ministério da Educação de Angola em 1993. Com a publicação do Decreto -Lei 183/2006, de 6 de setembro, ao abrigo do Protocolo celebrado entre os governos da República Portuguesa e da República de Angola, a Escola Portuguesa de Luanda ganha novas instalações e a gestão continua a ser da Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola.
A Escola Portuguesa de Luanda é uma escola pública de gestão privada e mantém o objectivo de promover o ensino e difusão da língua e cultura portuguesa a jovens angolanos , portugueses e oriundos de outras nacionalidades contribuindo deste modo, para a criação de laços linguísticos e culturais entre os povos.
Segundo informação disponibilizada pelo Ministério da Educação de Portugal, além da Escola Portuguesa de Luanda, também o Colégio Português de Luanda , Colégio São Francisco de Assis, Escola Camilo Castelo Branco, Colégio Inglês Mundial Maria Emilia, todos em Luanda, a Escola Portuguesa do Lubango , a Escola Portuguesa da Lunda Sul ( instituição de ensino privado que iniciou a sua actividade educativa em setembro de 2017), funcionam em Angola com currículo português.