CronistasZeferino Boal

Racismo e muito mais!

Enquanto cidadão do Mundo mas confinado ao espaço geográfico dos países falantes em língua portuguesa, nunca nos escondemos atrás de subterfúgios para afirmar os pensamentos livres.

O equilíbrio entre viver num Mundo global, numa esfera do conhecimento e partilha, onde deve imperar o respeito no humanismo e no tratamento de igualdade no que deve ser tratado como tal e saber diferenciar naquilo que diverge, são algumas decisões de uma sociedade nova que se precisa. Tendo a fé quanto baste, acreditamos que a pandemia do COVID-19 implica alteração substancial nos comportamentos de cada um.

O racismo é repugnante e já era nos tempos bíblicos, em que Deus libertou os Judeus da escravidão. Hoje, ainda há racismo na Terra, mas existe porque em muitos locais os valores sociais são tão assimétricos que depois hipervalorizar-se certos episódios repugnantes e incompreensíveis.

Não se combate o racismo com a força da violência.

Tem de se aplicar justiça contra aqueles que praticam atos de racismo, em especial se aquelas infrações visam vangloriar atos do ego.

Há racismo e é preciso combater, não só nos EUA, mas na Europa e em África e no mundo cristão e no território do Islão.

Confunde-se hierarquia social e a assunção do poder para liderar e governar com controlo pela superioridade prevalecente face a outros pelos sinais discriminatórios da cor da pele. Mas, não se pode partir desta para toda e qualquer diferenciação.

Não nos devemos considerar superiores a outros só pela origem do nascimento ou da qualidade de vida e crescimento, mas é de combater quando são feitas avaliações não pela competência e capacidades em função de minorias em certas regiões ou pele cor da pele.

As forças de segurança e os responsáveis governativos, devem ser sancionados quanto têm atos ou tiques de discriminação social, mas de igual modo os agentes políticos e sociais de qualquer natureza também não estão isentos de responsabilidades.

A justiça deve atuar e sem mácula.

A disciplina social exige-se para todos.

A violência não pode ser um meio de defender causas.

A competência não deve ser atribuída por compadrio.

O mérito e o reconhecimento são direitos de todos.

Também há deveres a cumprir por todos.

Estes serão alicerces do humanismo em qualquer parte do Mundo.

Mas, não podemos aceitar que algumas reclamações ou protestos sejam tidos em conta, só porque não se consegue exercer a influência sobre outros. Temos que saber agir na diferenciação e na partilha da divergência, procurando os consensos na convergência.

Como afirmou Morgan Freeman: “O dia em que pararmos de nos preocupar com a Consciência Negra, Amarela ou Branca e nos preocuparmos com a Consciência Humana, o racismo desaparece.”

Há raízes e alicerces sociais, com vetores culturais em diferentes partes do Mundo, no entanto o respeito pelo humanismo deve ser transversal, tal obviamente aplica-se na Europa de maioria branca, como em África de predominância negra, sem excluir o oriente e o ocidente.

Uma sociedade funciona organizadamente de forma piramidal, mas quem está em baixo é igual a quem está em cima, porque muitas das nossa funções e cargos são transitórios e efémeros. Um dia feitiço vira-se contra o feiticeiro, o que não abona em nada pelo apuramento da verdade e da justiça. Saibamos trabalhar e cumprir a nossa missão de vida e pugnemos pelo humanismo sem descriminação racial, o que não significa a igualdade de classes, mas os direitos e deveres fundamentais sobre todos iguais.

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