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“Status quo” do passado em Angola “está a minar combate à corrupção”, afirma Celso Malavoloneke

Em declarações à agência Lusa, no final da sessão de abertura do VII Congresso Extraordinário do MPLA, que decorre hoje em Luanda, o secretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke sublinhou que essas forças estão a minar o combate à corrupção ” de uma forma visivelmente sistemática”.

“Sim, é possível levar o combate que já foi começado muito mais além, embora, realisticamente falando, isso é sempre um processo. Agora as forças que beneficiaram o ‘status quo’ passado estão a reorganizar-se e, de certa maneira, de uma forma visivelmente sistemática, estão a minar esse processo, alguma vezes combatendo frontalmente”, disse.

“Mas não era nada com que não se estivesse a contar. O que o Presidente [do MPLA e também da República de Angola, João Lourenço] disse é a realidade e expressou a determinação em levar por diante esse combate para credibilizar o país e restabelecer a esperança dos cidadãos num futuro melhor para todos”, acrescentou.

Hoje, na intervenção de abertura do conclave, João Lourenço falou do combate à corrupção, considerando que a dívida externa do país atingiu um nível “tão alto” devido a investimentos de reconstrução do país após 27 anos de guerra civil, mas também por financiar “o enriquecimento ilícito de uma elite restrita”.

“Estes níveis estão altos, comparando ao que realmente se investiu nas infraestruturas, porque [a dívida] serviu também para financiar o enriquecimento ilícito de uma elite restrita, muito bem seleccionada, na base do parentesco, do amiguismo e do compadrio, que constituíram aglomerados empresariais com esses dinheiros públicos”, frisou João Lourenço, na qualidade de líder do MPLA.

No entender de Celso Malavoloneke, tratou-se de uma “abordagem programática, mais virada para o futuro, para a segunda metade do mandato, do que propriamente para o passado”.

“As fundações estão lançadas. Mal ou bem, são as fundações possíveis, é o contexto possível, são os dados que existem agora para o ‘sprint’ final, para a consecução das promessas eleitorais. Não só as eleitorais, mas também as para a resolução dos graves problemas que a sociedade enfrenta diariamente”, acrescentou.

Para o também membro do Comité Central do MPLA, na intervenção, João Lourenço “satisfez as expectativas ao lançar as bases para este impulso”, que se torna “necessário para que a governação possa ir de encontro das necessidades dos cidadãos”.

Fonte: Lusa.

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