UGP poderá ser integrada na orgânica do Exército

O Presidente angolano, João Lourenço pretende integrar a Unidade da Guarda Presidencial (UGP) na orgânica do Exército, pondo assim termo ao estatuto que até agora teve, de força militarizada autónoma, colocada na dependência directa da Casa Militar da Presidência da República, soube a Vivências Press News de uma fonte militar.
O seu ponto de vista, comunicado ao chefe da Casa Militar, general Pedro Sebastião, é o de que a protecção e segurança individual do Presidente da República deve competir às Forças Armadas e ser exercida por um dispositivo por elas próprias organizados e operacionalizado.
O efectivo estimado da UGP é presentemente de cerca de 3.000 homens. A sua função é o ” asseguramento ” da protecção física do Presidente da República, onde quer que o mesmo se encontre, incluindo em movimento, mas tem sub-unidades permanentemente destacadas em Cabinda e no Cuando- Cubango.
O Palácio Presidencial é permanentemente guardado pela UGP através de dois cordões: um exterior e outro interior. Faz parte da UGP um corpo especial denominado ” Chacal”, preparado para agir em situações de emergência. Está aquartelado nos arredores de Luanda, na zona do Benfica, e foi treinado por especialistas de Israel ( em geral , conta com assessores cubanos e norte-coreanos.