
O Governo venezuelano impediu domingo a entrada no país de cinco deputados europeus que pretendiam encontrar-se com o líder opositor Juan Guaidó, alegando que a visita tinha “motivos conspirativos”.
“Foi a experiência mais incómoda, desagradável e triste da minha vida”, denunciou o vice-presidente do Partido Popular Europeu, o espanhol González Pons, ao aterrar segunda-feira em Madrid após a comitiva ter sido expulsa da Venezuela.
“Fecharam-nos numa sala pequena, confiscaram-nos os passaportes e expulsaram-nos sem explicar o motivo”, acusou, afirmando que os funcionários venezuelanos tentaram separá-los, confiscar-lhes os telemóveis e obrigá-los a passar por um controlo de droga.
Além de Pons, faziam parte da comitiva os eurodeputados espanhóis José Ignácio Salafranca, Juan Salafranca e Gabriel Mato e ainda a holandesa Esther de Lange.
O português Paulo Rangel, que também fazia parte da missão do PPE, não chegou a viajar para a Venezuela porque perdeu o avião em Madrid.
González Pons explicou que a delegação do PPE recebeu um convite institucional do líder opositor Juan Guaidó, que a União Europeia reconheceu como Presidente legítimo da Venezuela.
“Fomos convidados pelo dono da casa mas um bandido armado à porta não nos deixou entrar”, afirmou, garantindo que a comitiva tenciona viajar sábado para a Colômbia para acompanhar a distribuição de ajuda humanitária.
Fonte : CM.