
Começou hoje o VII Congresso Extraordinário do MPLA com a entrada de 134 novos elementos para o Comité Central do MPLA, que se juntarão aos 363 já existentes naquele órgão, perfazendo um total de 497 membros.
Desta forma, o presidente João Lourenço tenta reforçar o seu poder dentro do partido, numa altura em que existem sinais de alguma contestação.
“João Lourenço não está seguro do seu apoio dentro do MPLA e com a nomeação de 134 novos elementos que lhe são afectos, reforça a sua posição nas votações finais”, disse ao Correio da Manhã uma fonte.
A dois dias de se iniciar a reunião extraordinária, João Lourenço mostrou a sua força ao confiscar uma série de bens de personagens ligadas ao antigo Presidente José Eduardo dos Santos, tal como Manuel Vieira Dias “Kopelipa”, Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” e Manuel Vicente, através do Serviço Nacional de Recuperação de Activos da Procuradoria-Geral da República.
Entre os bens que foram revertidos para o Estado, estão as fábricas nas províncias de Luanda e Benguela, do Grupo Suninvest, de Ismael Diogo da Silva, presidente da Fundação Eduardo dos Santos (FESA), que foi detido em 2018 no âmbito dos processos do Conselho Nacional dos Carregadores.
Fonte: CM.