…Vinho novo… em odres novos…

Aos poucos, vou tropeçando no meu entusiasmo e nas minhas próprias palavras sobre a “aurora” de um novo começo e o consequente esvanecer da caduca e desastrosa forma de estar e fazer-se politica e do respeito pela diversidade e liberdade de opinião e outros. Como é possível que na “entrevista colectiva” (expressão de certo emprestada do País irmão, de onde a assessoria nas eleições passadas uma certa filiação politica pagou 50.000.000 de dólares norte americanos, numa clara violação das regras de jogo eleitoral) e nesta respectiva entrevista apenas estiveram presentes os órgãos de comunicação social políticos ou seja públicos e “quase públicos”, tendo ficado de fora desde logo a Rádio ECCLESIA, a MFM, entre outras, a minha questão é: porque será?
Como é possível alguém defender a liberdade de expressão e de imprensa, num comício e semanas depois decide dar uma “entrevista colectiva” e exclui ou consente que se excluam alguns órgãos de comunicação social? Ou será que apenas contam os órgãos cuja linha editorial é controlável e influenciável? Os ouvintes da RÁDIO ECCLESIA, por exemplo, não merecem ouvi-lo sem ruído? Ou será o Candidato um MAESTRO a dirigir a mesma Orquestra e com os mesmíssimos instrumentistas, solistas, trompetistas, flautistas e precisamente o mesmo e reincidente Mestre de Cerimônias?
Neste caminhar começa a indiciar que os protagonistas da desgraça do povo e da pátria cujo pacto com demónio e adoração ao deus dinheiro inverteu valores, corrompeu os bons, reduziu à quase mendicidade funcionários públicos, quais actores principais do filme “ASSALTO À NAÇÃO”, contribuíram para esvaziar os cofres e reduziram à condição de paupérrimo um povo que nasceu num País pobre de rico, pois então, estas atitudes de exclusão, prática aliás, inalterável desde sempre, indiciam que estes protagonistas, calejados na orquestra e useiros e vezeiros na adulteração de sinfonias e em fazer da palavra dada coisa vã, a medida que nos aproximamos do 23.08 tendem a assegurar e aumentar o poder e em nome de um “patriotismo trágico e esquisito” continuarem com uma politica de exclusão e de “catalogação” de cidadãos dizendo quem deve ter acesso à informação e privilégios, por isso, atente-se ao recado de JESUS CRISTO, MESTRE e SENHOR (Mateus 9, 16-17): «Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão torna-se maior.
Nem se põe vinho novo em odres velhos, caso contrário, estouram os odres, o vinho se entorna e os odres e os odres ficam inutilizados. Antes, o vinho novo se põe em odres novos, assim ambos se conservam», de a bajulândia crescer atingir proporções da DISNEYLÂNDIA , emergirem outros “empresários da velhatunde” e de sucessos que afinal são caloteiros crónicos da coisa alheia, Gabinetes a mandarem mais que Ministérios, enfim, e já agora, é de mau paladar, caso o mesmo candidato ganhe, Que ele seja: Chefe de Estado, Titular do Poder Executivo e Comandante-em-Chefe das FAA (artigo 108.º da CRA) para o País e seja simultaneamente “subalterno” no seu Partido! Nova atitude, nova dinâmica a bem de uma Angola plural e inclusiva.