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Cidadãos continuam a andar normalmente pelas cidades, apesar das restrições do estado de emergência

O governador da Lunda Norte, Ernesto Muangala, apelou à população para colaborar com Estado nas medidas de prevenção da Covid-19, permanecendo em casa, sob pena de continuarem a ser responsabilizados criminalmente por desobediência.  

Preocupado com o comportamento dos munícipes do Chitato, que continuam a circular nas principais artérias da cidade sem material de protecção (máscaras e luvas), Ernesto Muangala aconselha os cidadãos a circularem apenas por necessidades extremas, com vista a evitarem o contágio da doença.

O governante encoraja os órgãos de defesa e de segurança a redobrarem a sua actuação, com vista a se evitar a circulação de pessoas na província.

Na cidade do Luena, província do Moxico, os cidadãos insistem em “atropelar “ medidas de prevenção contra pandemia, sobretudo, os que procuram serviços bancários entre outros estabelecimentos comerciais, não respeitando o distanciamento e muitos não usam máscara. (…)

Na cidade de Mbanza Congo, província do Zaire, os munícipes também desobedecem às medidas do Decreto Presidencial sobre o Estado de Emergência.

Naquela região do país também é notório o ajuntamento de pessoas em espaços comerciais sem o uso de máscaras e luvas, bem como o incumprimento do distanciamento social.

Anabela Vicente, operadora de caixa de um estabelecimento de venda de produtos cosméticos, sugeriu que os agentes da ordem pública proibissem a entrada em locais públicos a quem não acatar as medidas de prevenção da covid-19.

Pedro Maiuma, gerente de um estabelecimento comercial, mostrou-se indignado com o comportamento de muitos cidadãos que se recusam usar máscaras e manter o distanciamento recomendado.

Na província do Huambo, o secretário adjunto da Unita nesta região, Teodoro Fernando Nambelo, destacou a necessidade do cumprimento rigoroso das medidas de prevenção da pandemia da Covid-19, para evitar possíveis casos de transmissão comunitária.

Em conferência de imprensa, o político afirmou que o Governo tem a obrigação de criar condições para responsabilizar todos os que desobedecerem ao Estado de Emergência, decretado pelo Presidente da República, João Lourenço, que a Unita apoia, para assim se evitar a proliferação do vírus na comunidade.

Em Angola, o Estado de Emergência vigora desde 27 de Março último.

Desde a última prorrogação do Estado de Emergência, a 26 de Abril, com uma maior flexibilização, verifica-se por todo o país um elevado número de cidadãos que têm desobedecido às recomendações de maior distanciamento social, bem como outras medidas de precaução, o que leva ao aumento dos apelos para o seu cumprimento.

Em Angola já foram registados 27 casos positivos da Covid-19, dos quais dois mortos e sete recuperados (dois dos quais com alta médica), sendo um caso de transmissão local.

Fonte: Angop

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