
O Presidente angolano João Lourenço, nomeou esta segunda-feira o general António Egídio de Sousa Santos “Disciplina” Para Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas angolanas , substituindo no cargo Geraldo Sachipengo Nunda, exonerado também por decisão de João Lourenço.
A informação consta de uma nota da Casa Civil do Presidente da República, enviada hoje à imprensa, dando conta da exoneração do general António Egídio de Sousa Santos “Disciplina” do cargo de Chefe do Estado -Maior General -Adjunto para a Área de Educação Patriótica das Forças Armadas Angolanas (FAA) pelo chefe de Estado, João Lourenço.
Em decorrência da nomeação como novo Chefe do Estado -Maior das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço promoveu ainda Egídio de Sousa Santos “Disciplina” ao grau militar de general-de-exército, entre outras mexidas naquela organização militar.
Nascido a 13 de setembro de 1952 em Nharea, província do Bié, Geraldo Sachipengo Nunda abandonou as FALA ( Forças Armadas da UNITA) em janeiro de 1993, incorporando-se nas FAA.
O novo CEMG das FAA.
O novo Chefe do Estado -Maior General das Forças Armadas Angolanas (CEMG-FAA), Egídio de Sousa Santos “Disciplina ” , nasceu no município de Calandula, província de Malanje. Estudou na Missão do Quéssua e é professor de História na Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto em Luanda.
É licenciado em Filologia, pela Escola Superior Político-Militar de Lvov, ex-URSS em 1985 e em Ciências da Educação, pelo Instituto Superior de Educação (ISCED) do Lubango, província da Huíla em 1990.
Em 1994, conclui o Mestrado em História da África Negra, pela Universidade de Paris I, Panthéon- Sorbonne. Tem desde 2005, um Doutoramento em Ciências Sociais, opção História, pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais ( EHESS), em Paris, defendendo a sua tese, sobre a ” A cidade de Malanje na História de Angola, dos finais do século XIX até 1975″, um trabalho de pesquisa com mais de 600 páginas e dividido em três partes e que resultou num livro já publicado.