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Grupo Rangel vai investir 1,5 milhões de euros em comércio electrónico até 2018

O presidente executivo do grupo Rangel, Nuno Rangel, disse à Lusa que a empresa vai investir 1,5 milhões de euros no comércio electrónico “até final de 2018”, sendo esta uma área “prioritária” da estratégia.

O operador que se afirma líder em serviços logísticos em Portugal, anunciou que a unidade Pharma da Rangel Logistics Solutions vai lançar o primeiro projecto de integrado de comércio electrónico (’e-commerce’) para a área farmacêutica, tendo em vista reforçar a sua liderança no sector da distribuição.

“Depois de um investimento de 600 mil euros no ‘e-commerce’ da unidade Pharma, vamos continuar a investir no ‘e-commerce’ em 2018, num total de 1,5 milhões de euros, disse à Lusa o presidente executivo.

“Desde o lançamento da unidade de ‘e-commerce’ da Rangel na Web Summit de 2016, encaramos esta área como prioritária para a estratégia da empresa”, prosseguiu Nuno Rangel, salientando que o mercado português “tem muito para evoluir nesta área e 2018 será o ano forte” do comércio electrónico.

“Temos vindo a investir nos últimos anos em ‘e-commerce’, essencialmente desde 2016”, afirmou Nuno Rangel, adiantando que o investimento incluiu três eixos: sistemas de informação, infraestruturas e pessoas.

Até ao final do próximo ano, o grupo Rangel espera reforçar a equipa com mais 30 pessoas, no âmbito da aposta no comércio electrónico.

“Esperamos chegar a três milhões de euros de facturação” com o ‘e-commerce’ em Portugal em 2018, disse, adiantando que, apesar do montante ainda ser baixo, “Portugal tem grande potencial” nesta área.

A aposta passa pelo desenvolvimento de uma solução integrada para as empresas que vendem ‘online’, adiantou, “um nicho de mercado” com capacidade de crescimento.

Os serviços de transporte terrestre internacional e de transporte aéreo e marítimo do grupo cobrem os cinco continentes.

O processo de expansão do grupo Rangel teve início em 1999, com a parceria com a norte-americana FedEx, actualmente com contrato de representação em Portugal, Angola e Cabo Verde, de acordo com informação da empresa.

Relativamente a novos mercados, o grupo Rangel iniciou a sua internacionalização em Angola há 10 anos, em Moçambique em 2011, no Brasil em 2013 e Cabo Verde em 2015, com o intuito de criar um triângulo logístico entre América, África e Europa e, segundo a empresa, “as perspetivas apontam a continuidade de expansão para outros países”.

Com 1.500 colaboradores directos, a Rangel obteve uma facturação de 158 milhões de euros no ano passado.

fonte: Lusa

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