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Milhares desfilaram em Londres contra o “Brexit”

Segundo a organização, a “Marcha pelo Futuro” contou com cerca de 670 mil pessoas, que desfilaram entre Hyde Park e o Parlamento britânico, sendo considerada a maior manifestação de sempre de oposição ao “Brexit”, mas as autoridades não divulgaram números oficiais de participação cívica.

“Manifesto-me pelo meu futuro” e “Parem o ‘Brexit’ dos ‘tories” eram duas das mensagens que se podiam ler nos cartazes empunhados pelos manifestantes, muitos deles jovens que não tinham ainda idade para votar quando a saída da União Europeia (UE) foi referendada em 2016.

Segundo a Associated Press, foram contabilizados cerca de 150 autocarros , nos quais viajaram para Londres centenas de manifestantes de vários pontos do país .

“O que é claro é que as únicas opções em cima da mesa para a primeira-ministra são um mau acordo de saída ou nenhum acordo. Está a milhas do que foi prometido há dois anos e meio”, disse à BBB o presidente da Câmara de Londres, Sadiq Khan, um dos políticos que se associou ao protesto.

Numa mensagem divulgada por vídeo, a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, defendeu a convocatória de um novo referendo e que incluía a opção de permanência na União Europeia.

Enquanto decorria a manifestação, a primeira-ministra britânica, Theresa May, estava em Maidenhed, oeste de Londres, a visitar uma exposição de arte e escusou-se a fazer declarações à imprensa.

À mesma hora, o antigo líder do Partido pela Independência do Reino Unido (UKIP), Nigel Farage, discursou a favor da saída da UE em Harrogate, no norte da Inglaterra.

Na origem deste protesto esteve a campanha “People’s Vote”, que reivindica um Voto Popular ao resultado das negociações para o “Brexit” por acreditarem que o resultado será muito diferente do obtido com a campanha para o referendo de 2016 que determinou a saída britânica da UE.

O Voto Popular é uma campanha promovida por varias organizações incluindo a Open Britain e a Britain for Europe, o que argumenta que um novo referendo é do interesse tanto de quem votou contra como a favor do “Brexit”.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse na quinta-feira estar a considerar prolongar o período de transição entre a saída da UE e a entrada em vigor de um acordo que regule as relações entre o Reino Unido e o bloco comunitário para além de Dezembro de 2020.

Fonte: Lusa.

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