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Sonangol anuncia empréstimo de mil milhões de dólares para financiar a reestruturação

A Sonangol anunciou esta sexta-feira a assinatura de um empréstimo de um conjunto de bancos no valor de mil milhões de dólares (cerca de 875 milhões de euros) a cinco anos para financiar investimentos e despesas de capital no âmbito do Programa de Regeneração.

” O Grupo Sonangol tem o prazer de anunciar a assinatura de um acordo no valor de mil milhões de dólares para a Sonangol Finance, garantido pela Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola”, lê-se num comunicado no site da petrolífera.

O empréstimo, subscrito pelo Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), Sóciété Generale e o Standard Chartered, “já foi lançado para ser sindicado pelas instituições financeiras internacionais”, acrescenta-se no documento.

Os mil milhões de dólares serão usados na reestruturação do universo empresarial da Sonangol, com o objectivo de tornar a empresa mais competitiva e lucrativa.

O ministro dos Recursos Minerais e Petróleos , Diamantino Azevedo, sublinhou no dia 18 que o ” Programa de Regeneração” da empresa visa também torná-la “mais ágil” para enfrentar os desafios com que se depara, salientando a aposta nas refinarias.

“Considerando que Angola importa cerca de 80% dos derivados do petróleo que consome, por falta de capacidade de refinação interna, foi também aprovada pelo Executivo uma estratégia com o objectivo de garantir a autossuficiência, que passa pela construção de refinarias no Lobito e em Cabinda e pela requalificação da de Luanda”, disse o governante durante uma palestra subordinada ao tema “A OPEP e o seu Papel na Estabilização do Mercado Petrolífero”.

Diamantino Azevedo realçou também que Angola pretende aumentar a capacidade de armazenagem de combustíveis e lubrificantes e aumentar a rede de postos de abastecimento no país, contando, para tal, com o apoio da iniciativa privada.

Ainda com a finalidade de aumentar as reservas de petróleo, continuou, o Governo angolano está a preparar a estratégia de exploração e de licitação de novos blocos, tanto “onshore” como “offshore”, para o período 2019/2023.

Fonte: Lusa.

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