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ACNUR aponta que Angola acolhe 56 mil refugiados

Dados avançados pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, apontam que Angola acolhe 56 mil refugiados de diversas nacionalidades que vivem no assentamento do Lôvua, província da Lunda Norte e Luanda.

Numa mensagem alusiva ao Dia Mundial do Refugiado, assinalado este sábado, 20 de Junho, o ACNUR indica que nove mil cidadãos da República Democrática do Congo (RDC), provenientes da região do Kasai, em 2017, estão no assentamento do Lôvua (Lunda Norte) e 47 mil residem noutras províncias do País.

Face ao actual momento imposto pela covid-19, o ACNUR destaca a resiliência dos grupos mais vulneráveis, como os refugiados, que, apesar de viverem em condições extremamente complicadas, contribuem com acções nas comunidades. A organização refere, por exemplo, o trabalho desenvolvido pelos refugiados nas comunidades de Luanda e no assentamento do Lôvua, consubstanciado na produção de máscaras para a população local e refugiada.

No documento a que a Vivências Press News teve acesso, apesar de viverem fora dos seus países, dentro das comunidades de refugiados existem muitas pessoas com talento e aptidões que podem ser desenvolvidos, constituindo um valor acrescentado para toda a sociedade. Para assinalar o Dia Mundial do Refugiado, estão previstas, para o dia 30 do corrente mês, exposições fotográficas nos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos e da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, bem como no assentamento do Lôvua.

Por Lassalete de Almeida

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