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Banco Mundial revê em alta o crescimento de Angola em 0,7 pontos para 1,6% este ano

O Banco Mundial reviu em alta a previsão de crescimento de Angola para 2018, passando a antecipar uma expansão económica 0,7 pontos maior do que a estimada em junho, para 1,6% do PIB.

O Banco Mundial reviu em alta a previsão de crescimento de Angola para 2018, passando a antecipar uma expansão económica 0,7 pontos maior do que a estimada em junho, para 1,6% do PIB. “O crescimento em Angola deve aumentar para 1,6% em 2018, com uma transição política de sucesso a melhorar a possibilidade de reformas que melhorem o ambiente de negócios”, escrevem os peritos do Banco Mundial, no relatório ‘Perspetivas Económicas Globais”, divulgado na terça-feira à noite em Washington.

“Uma recuperação modesta está em curso na África subsaariana, apoiada por uma melhoria nos preços das matérias-primas”, escrevem os autores do documento, que mantêm as previsões feitas em outubro no ‘Africa’s Pulse’, o relatório exclusivamente dedicado às economias do continente africano.

“Apesar de o crescimento económico ter aumentado em Angola, Nigéria e África do Sul, as três maiores economias da região, a expansão continua baixa”, acrescentam os redatores do relatório, que nota que “a região deve ver uma subida da atividade [económica] durante o horizonte das previsões, alicerçada na consolidação dos preços das matérias-primas e no fortalecimento gradual da procura interna”.

O Banco Mundial prevê um crescimento em África de 2,4% em 2017, que se segue a um forte abrandamento para 1,3% em 2016, e para 2018 a estimativa de expansão económica aponta para 3,2%.

O crescimento, no entanto, não implica o abrandamento do ritmo das reformas que o Banco Mundial diz serem necessárias para explorar o potencial do continente africano.

“Dadas as tendências demográficas e de investimento, as reformas estruturais serão necessárias para aumentar o crescimento potencial durante a próxima década”, lê-se no documento, que alerta que “os riscos de revisão em baixa continuam a predominar, incluindo a possibilidade de o preço das matérias-primas continuarem fracos, de as condições financeiras globais se apertarem desordenadamente, e de a incerteza política regional e as tensões de segurança se intensificarem.

A nível mundial, o Banco Mundial reviu em alta as estimativas de crescimento global para 3,1% em 2018, quando no ano passado previa uma expansão económica de 2,8% para este ano.

A revisão em alta face à estimativa de crescimento de 2,8% em 2018 calculada anteriormente é impulsionada por uma atividade económica superior à prevista em 2017, que cresceu 3% contra 2,7% antecipado há seis meses, indica o relatório semestral “Perspetivas Económicas Globais”, divulgado em Washington na noite de terça-feira.

“O crescimento mundial é mais forte do que o que tínhamos previsto”, declarou à agência AFP Ayhan Kose, economista do Banco Mundial, que sublinhou que o aumento afetará todas as regiões do mundo, a começar pelos “três grandes”: Estados Unidos, Zona Euro e Japão. Segundo as novas estimativas, em 2018 os Estados Unidos deverão acelerar o crescimento económico para 2,5%, contra os 2,2% estimados em junho, e o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro deverá crescer 2,1% e o do Japão 1,3%.

Os dois grandes países emergentes Brasil e Rússia, que em 2017 retomaram o crescimento (1,7% e 1%) depois de dois anos de recessão, deverão continuar a recuperar com estimativas de aumentos do PIB de 1,7% e 2% em 2018, respetivamente. A China deverá continuar a sua “desaceleração estrutural”, mas a crescer mais de 6%, com um aumento estimado de 6,4% em 2018 e de 6,3% em 2019, adianta o documento.

Fonte: Lusa

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